Prodigal Son: S01E07 – Q&A

ALERTA DE SPOILER: 

Quando você acha que Prodigal Son fará um episódio avulso com pequenos momentos de ligação das tramas, eis que a série amplia seu universo e traz mais drama para Malcolm e sua família.

A trama de Malcolm e Ainsley parecem completamente avulsas, um caçando o carro do pai e um serial killer e o outro entrevistando Martin, mas buscando uma forma de não transformá-lo em um mártire.

Gil, Dani e JT ficam completamente absortos no caso do serial killer que gosta de ver suas vítimas serem prensadas, enquanto Malcolm deixa claro que aquilo tem algum tipo de conexão com seu pai, mas eles não acreditam. É aí que começam a surgir inúmeros corpos de anos anteriores, enquanto Edrisa encontra uma faca no wagon que foi de Martin.

Gosto desses momentos que Malcolm vislumbra seu passado e a faco logo o conecta a seu pai, e ele corre achando que o pai conhece o novo serial killer…

O problema é que Ainsley está concentrada em fazer uma reportagem forte o suficiente para se conectar ao pai e mostrar o monstro que ele é, mesmo que Jessica peça para ela não se envolver com o pai e enterrar a história dele.

Ainsley então vê o irmão atrapalhar sua entrevista, mas com uma ideia o coloca de fundo e faz o pai mostrar quem realmente é. Só que Martin deixa claro que não é um péssimo pai… E até salva a vida de Jin, que foi atacado por Tevin.

Passado tudo isso, Malcolm, sozinho com Gil na delegacia compreende que a encenação de Tevin foi um pedido do pai para ser visto como herói por Ainsley, e conseguir alguma imunidade. Tanto que quando ela está saindo com Jin na ambulância, ela olha para mãe e fala com um certo carinho do pai.

Só que lógico, o pior fica para o final, com Malcolm e Jessica conversando sobre tudo o que aconteceu com eles, e ele sem entender onde a faca e suas memórias de quase cortar alguém o leva. O problema é que um telefone em uma sala oculta começa a tocar… Malcolm não reconhece a voz…

A questão é que o homem fala que conhece ele do dia da cabana, o mesmo dia que ele fugiu, e também que ele o viu no ferro-velho.

Prodigal Son aumenta o seu mistério, sem necessariamente perder o seu jeito procedural, só que nos deixa mais intrigado pelo desenvolvimento dos personagens do que dos “casos do dia”.

This is Us: S04E07 – o jantar e a data

ALERTA DE SPOILER: 

This is Us sempre ressalta a forma como Jack e Rebecca lidam com Randall, e na semana passada já haviam colocado Randall e sua dificuldade em não ser visto por sua raça pelos pais, e aqui reforçam isso, mas trabalham de um forma intensa, mas com um desfecho suave.

Da mesma forma, Deja e o incerto acaba sendo um ponto de confusão para Beth e Randall e os pais de Malik…

Novamente Randall é o destaque da semana, mas desta vez temos um ponto forte, colocar Deja em uma situação tão interessante e intensa, que tira o melhor de Lyric Ross, tão jovem e com uma atuação tão forte. Deja está apaixonada por Malik e o que o rapaz faz é abrir seus olhos sobre a Philadelphia e como o passado acaba tirando uma cortina de seus olhos.

Os dois lógico que discutem o fato dele ser mais “experiente”, mas ele sempre deixa claro que a mãe de Janelle foi sua primeira namorada e a gravidez foi consequência de um erro, mas que ele e sua família amam a bebêzinha.

E quando o assunto é colocar Deja em uma zona confortável na cidade e conhecendo coisas além da visão de Randall, Malik faz bem, ele só não esperava que fosse tão intenso. Deja comenta sobre passar por uma lagoa e ver as luzes das casas refletidas, isso quando ela, sua mãe e sua avó foram visitar um tio. Malik então a leva até lá.

Por faltarem a aula para conhecerem a cidade, ambos acabam recebendo advertência e Randall e Beth ficam fora de si. Os dois não sabem lidar com a situação, principalmente por Malik já ser pai. Então os dois resolvem chamar Malik e seus pais para um jantar.

Darnell e Kelly chegam felizes a casa só que o recebimento de Randall e Beth é muito seco, e mesmo que Tess e Annie adorem a bebê, eles ficam com um pé atrás. O legal é que ambos os pais estão com um pé atrás… Daernell e Kelly temem por Malik se apaixonar e sabem que o filho é incrível, e só teve um deslize, enquanto Randall e Beth temem que Malik erre novamente com sua Deja.

E é Deja quem entra no meio e deixa claro que Malik não fez nada e que nunca esteve tão centrada em si.

Enquanto isso, vemos que Jack cm ciúmes do professor Cory, de Randall e a forma como o garoto está olhando com outros olhos para ele, pois vê ali um homem negro com quem pode ter assunto sobre ele e seus antepassados. Jack já deixou claro que não vê o filho pela cor, mas ele quer que isso seja parte dele, e esse interesse cria essa ciúmes, pois Randall começa a só procurar o professor.

O jantar dos Pearson foi mais tranquilo, mesmo com algumas alfinetadas, e foi Rebecca quem abriu os olhos de Jack sobre como ele pode afastar o filho se ficar nessa picuinha com seu professor. É aí que eles conversam melhor e se entendem.

This is Us volta a focar em somente uma parte da família, mas isso não atrapalhou em nada sua trama, mesmo que queiramos mais de Kevin e Kate. Focar em uma parte assim é interessante para reforçar um desenvolvimento específico, mas fico com o desejo de ter mais da família inteira.

Supergirl: S05E05 -Ligações Perigosas

ALERTA DE SPOILER: 

Supergirl ainda foca na construção de seus dramas, só que ainda deixa algumas coisas a desejar em seu 5º episódio… Vemos que Lena consegue o que quer e um pouco mais, já que a força que acaba tendo é intensa, enquanto a relação de Kara e William continua sem sal.

Forçam uma relação dos dois jornalistas que não convence, e esse desejo absurdo dela em ajudá-lo fica superficial. Entendemos mais sobre Rip Riot, o vilão do episódio com braços mecânicos, mas logo fica na cara que ele é o amigo que William acha que perdeu para Andrea.

Andrea tem um objetivo de divulgar o máximo que puder a Obsidian e sua tecnologia, usando todos os recursos e áreas da CatCo, e no final entendemos que isso é um plano maior para Leviatã, que acaba colocando todos os humanos conectados em algo que podem dominá-los, da mesma forma que Lena quer usar sua ciência.

Muitos dramas pessoais com Kelly e Alex aprendendo mais uma sobre a outra, enquanto dão um tempo para Brainy e Nia, tempo bem necessário depois de alguns problemas nos episódios anteriores.

No final Malefic acha que está sob controle e usando Lena, mas ela demonstra que conseguiu usar sua ciência para captar a mente dele e como ele controla as pessoas jogando o poder dele contra ele mesmo.

Julianna Margulies e Corey Stoll entram para a 5ª temporada de Billions

Billions conta sobre o dia a dia do mundo dos negócios de uma forma nunca mostrada antes. O sucesso da série veio rápido, tendo sua estreia no ano de 2016, Billions já conta com quatro temporadas e a série mostra que ainda tem muito fôlego, pois a quinta já está programada para estrear em 2020. Para a nova temporada, dois novos atores foram contratados, que são, Corey Stoll e Julianna Margulies.

Corey Stoll viverá o papel de Michael Prince, um grande empresário vindo de Indiana. Stoll tem em seu currículo as séries Charmed, House of Cards, Alias, CSI: Miami, Law & Order, The Good Wife, entre outros. No cinema, o ator de 43 anos participou do filme Homem-Formiga, onde interpretou Darren Cross, o Jaqueta Amarela, principal vilão do longa da Marvel.

Enquanto Julianna Mergulies interpretará Catherine Brant, uma professora de sociologia vinda da elite da universitária dos Estados Unidos chamada Ivy League. Além de professora, Brant é autora de diversos best sellers. Julianna ganhou o Globo de Ouro devido ao seu papel em The Good Wife, além de outros prêmios. A atriz nova-iorquina já participou de series como Law & Order, ER e The Sopranos. No cinema teve papéis nos filmes Fúria Mortal, Um Canto de Esperança, Dinossauro, Amigos inseparáveis, entre outros.

Billions é uma série criada por Brian Koppelman e David Levien e estreou na TV Showtime em 2016. No Brasil a série está disponível no catálogo da Netflix. O drama é estralado pelos atores Damian Lewis e Paul Giamatti, que interpretam Robert “Bobby” Axelrod e Charles “Chuck” Rhoades Jr. respectivamente.

A trama mostra a rivalidade entre os dois personagens, onde Bobby é um brilhante investigador e Chuck é um procurador de justiça. O último episódio da quarta temporada foi exibido em 9 de junho. Na temporada, Bobby e Chuck, mesmo resistentes, se uniram para derrotar seus rivais.

Margulies, de The Good Wife e Dietland, será Catherine Brant, uma professora da Ivy League e autora de best-sellers. Stoll será Michael Prince, de The Deuce, um titã dos negócios de Indiana.

Billions retorna em 2020.

Fonte: spionof

Swipe Night: Tinder planeja lançar série interativa internacionalmente em 2020

A equipe do Tinder ficou maravilhada com os resultados do lançamento de sua série interativa, Swipe Night. A empresa disse que a série levou a um aumento de 20% a 25% em “curtidas” e ajudou a aumentar o engajamento feminino no aplicativo. Como resultado, a Match confirmou seus planos de lançar o novo show do Tinder em outros países além dos EUA no início de 2020.

A série consistiu em uma experiência semanal que fez com que as pessoas deem “match” com base nas escolhas que elas fizeram ao longo da narrativa. O primeiro episódio foi lançado em 6 de outubro, e novos capítulos foram exibidos todos os domingos durante o mês passado, dentro do próprio aplicativo. As escolhas morais e práticas que o usuário fez durante a Swipe Night foram exibidas no perfil. A série ajudou a descobrir aspectos da personalidade de alguém que um perfil não apontaria logo de cara — dilemas como ajudar um amigo trapaceiro ou entregá-lo, por exemplo. Os episódios duravam aproximadamente cinco minutos, e ficaram ao ar das 18h à meia-noite.

Swipe Night contou com episódios de cinco minutos, que ficavam no ar no próprio aplicativo

Antes dos ganhos, já havia sinais de que Swipe Night estava tendo sucesso em seus esforços para aumentar o engajamento. O Tinder disse no final de outubro que os matches em seu aplicativo aumentaram 26% em comparação com uma típica noite de domingo, e as mensagens aumentaram em 12%.

A empresa diz que disponibilizará a primeira temporada da Swipe Night (uma dica de que há mais por vir) em breve, como uma experiência sob demanda, e lançará o produto nos mercados internacionais no início do próximo ano.

Swipe Night não é o único produto de vídeo que a Match Group tem em andamento. Em outros aplicativos de namoro pertencentes à Match, Plenty of Fish e Twoo, a empresa está começando a testar transmissões ao vivo, mas elas são feitas pelos próprios usuários do aplicativo, não como um produto profissional e sofisticado da própria empresa.

A Match havia reportado ganhos acima do esperado no terceiro trimestre, com 51 centavos por ação — acima das expectativas dos analistas, de 42 centavos por ação. A receita da Match foi de US$ 541 milhões (R$ 2,1 bilhões, aproximadamente). Mas sua orientação para o quarto trimestre ficou abaixo das expectativas (US$ 545 milhões a US$ 555 milhões, abaixo dos US$ 559,3 milhões previstos), provocando queda nas ações. A Match disse que teria que arcar com cerca de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 40 milhões) em despesas.

Fonte: Tech Crunch

Conheça a Era de Prata, a era mais científica dos quadrinhos

O Hulk é fruto de uma explosão gama. O Homem-Aranha foi picado por uma aranha radioativa. O Flash aborda exploração de múltiplos universos. O Lanterna Verde é parte de uma tropa espacial. Todos esses personagens têm algo em comum: eles foram criados na chamada Era de Prata dos quadrinhos. Foi um período de grande prosperidade, pautado pelos avanços tecnológicos e descobertas científicas — e influencia as criações até os dias atuais.

Antes de falar do começo da Era de Prata, é preciso entender o que era e como acabou a Era de Ouro, que iniciou com a chegada do Superman na primeira edição de Action Comics, em 1938. Esse era o período da Grande Depressão nos Estados Unidos, em uma época Pré-Segunda Guerra Mundial.

Os heróis desse período foram marcados então por mensagens de otimismo e esperança, com motivações mais simples e mundanas, além de vilões sem muita complexidade. O Superman, por exemplo, é uma clara analogia a Jesus Cristo e o deus do sol, Apolo: ele vem do céu em um paninho vermelho, é criado pelos “Reis Magos” Martha e Jonathan Kent e pode salvar o mundo. Já o Capitão América servia como um panfleto norte-americano de incentivo contra as tropas de Hitler.

Action Comics #1 (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Paralelamente, as tiras de jornal traziam histórias de detetive e mistério, que ao longo do tempo também deram espaço para os contos de terror. Os quadrinhos se tornaram extremamente populares e, claro, isso chamou a atenção de muitos “adultos” — inclusive alguns conservadores que temiam essa nova expressão.

E foi aí que a Era de Ouro acabou. O livro A Sedução do Inocente, de Fredric Wertham, foi publicado em 1954 e trazia vários trechos descontextualizados de edições populares, exemplificando como aquele leitura “ingênua” poderia contaminar os lares das “famílias de bem”. A publicação invadiu o meio pedagógico e foi criado o Comics Code Authority, famigerado mecanismo de censura que praticamente devastou grande parte das revistas e tiras impressas nos Estados Unidos.

A Era de Ouro terminava então, abruptamente, em 1958.

Era de Prata “escondia” os temas na fantasia

Com todos de olho nas criações, era necessário encontrar uma forma de driblar a censura, tornando as motivações e textos menos políticos ou calcados na realidade. Então alguns autores decidiram levar as aventuras para outras realidades e para o espaço. Além disso, o fim dos problemas mundanos para os heróis também significava a abertura para infinitas possibilidades com a fantasia.

Só para contextualizar, essa era uma época em que a primeira missão tripulada da história havia sido registrada, com o programa espacial soviético Vostok e a ida do cosmonauta Yuri Gararin para fora do planeta, em 1961. A bomba atômica já havia devastado Hiroshima e Nagasaki.

Autores como H. P. Lovecraft, com seu terror cósmico em O Chamado de Chtulhu (1928); Robert E. Howard, criador do Conan (1932); Edward Elmer Smith, com Amazing Stories (1934); Alex Raymond, pai do Flash Gordon (1936) e J. R. R. Tolkien, com O Hobbit (1937) já haviam plantado sementes para influenciar uma nova geração de escritores — vale destacar que também já tínhamos representantes no cinema, a exemplo de Fritz Lang, com Metrópolis (1927).

(Imagem: Reprodução/Amazon)

Em paralelo à Era de Prata, tínhamos autores que levavam à frente essa nova forma de ficção: Ray Bradbury, criador de Fahrenheit 451 (1953); Isaac Asimov, com Eu, Robô (1950); e Arthur C. Clarke, com O Fim da Infância (1953). Mais tarde, eles viriam a receber a companhia de Gene Roddenberry, com Star Trek (1964); e Philip K. Dick, com Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? (1968), entre outros.

Este era o panorama em que nascia a Era de Prata dos quadrinhos, em 1958.

Influenciados pela “Era Atômica”, autores iniciam um novo período

Embora hajam algumas divergências sobre a data exata, dá para dizer que a Era de Prata teve sua semente plantada em Showcase Comics #4, da DC Comics. O editor Julius Schwartz, influenciado por todo o cenário acima e preocupado com o Comics Code Authority, decidiu repaginar o Flash para essa nova realidade — veja bem, mesmo com tramas abaixo da qualidade, eles ainda não mexeriam em medalhões como Batman, Mulher-Maravilha e Superman.

Eis que a nova versão do Flash, com Barry Allen, fez muito sucesso. As mudanças não eram apenas de assuntos, mas também de inovações no desenho da anatomia e das perspectivas dos quadros; a narrativa ficou mais veloz e, com o crescimento da contracultura em paralelo nos quadrinhos alternativos, os autores começaram a experimentar cada vez mais.

Como as revistas começaram vender, a “Era Atômica”, os avanços científicos e os programas espaciais começaram a aparecer no trabalho de Stan Lee, Gardner Fox, John Broome, Steve Ditko, Carmine Infantino, Jack Kirby, Gil Kane e outros passaram a escrever sobre ciência, tecnologia, astronomia e vários outros temas que antes passavam longe dos quadrinhos.

(Imagem: Reprodução/DC Comics)

Então, a leitura passava a ser de aventuras em outras realidades, explosões atômicas, viagens interplanetárias, sociedades alienígenas, clonagem e alteração do DNA, robôs e inteligência artificial e outros assuntos considerados então “complicados” para o público leigo. Mas como eles podiam usar a imaginação para torná-los mais simples, tudo isso se tornou um playground para a imaginação.

Os personagens da era científica dos quadrinhos

A maioria dos personagens de quadrinhos com background científico nasceu então no começo dos anos 60 — todos com suas origens conectadas aos temas e contextos descritos acima de alguma forma. Novamente, o Hulk veio de uma explosão gama; o Homem-Aranha foi picado por uma aranha radioativa; o Quarteto Fantástico foi bombardeado por raios cósmicos… e por aí vai.

(Imagem: Reprodução/DC Comics)

Na DC Comics, isso mudou completamente a dinâmica dos personagens e seu próprio universo. A história “Flash de Dois Mundos”, publicada em 1961, por exemplo, deu origem ao que hoje conhecemos como o Multiverso DC. Além de unir os personagens de mesmo nome de 1940 e 1956, a era pré e pós Comics Code Authority, a trama abriu espaço para que todas as criações da editora pudessem interagir, em um terreno fértil para histórias ainda mais criativas.

Homem-Aranha eternamente “científico”

Vale aqui um adendo sobre o Homem-Aranha, que continua sendo um dos personagens mais influenciados pela Era de Prata. Ele foi o personagem que mais passou por mudanças entre as diferentes mídias e gerações de leitores. A maior razão disso é que Peter Parker, um rapaz pobre criado pela tia e que mora no Queens, é normalmente o primeiro dos personagens que os pequenos fãs mais se identificam.

Ele mora em uma cidade grande real, Nova Iorque, e não em Metrópoles; ele tem que estudar e normalmente não consegue explicar porque tira nota baixa, mesmo sendo um gênio; e tem que salvar o mundo enquanto lida com bullying no colégio e sofre com as agruras da adolescência.

Então, quando chegou aos cinemas no grande boom do gênero, em 2002, ele precisou ser revisto. Uma aranha radioativa já era distante daquela audiência, enquanto a grande discussão da época era a clonagem da ovelha Dolly. Então, o Homem-Aranha de Sam Raimi foi picado por uma aranha “geneticamente alterada”.

(Imagem: Reprodução/Sony Pictures)

Já em sua outra encarnação, alguns anos depois, isso mudou novamente. “Mas será que se eu deixar uma aranha me picar eu vou me tornar o Homem-Aranha?”, perguntaria uma criança bombardeada pelas informações da crescente Internet. Eis que o Amigo da Vizinhança de Andrew Garfield é resultado de uma “coincidência cósmica” que juntou elementos capazes de dar somente a eles esse poder.

O momento atual é diferente, porque a ênfase não é em como ele conseguiu os poderes — isso nem mesmo é explicado. As relações humanas se destacam em um momento em que todos conversam pelos telefones, então a mensagem atual do Homem-Aranha é que, independentemente de você ser picado ou não por uma aranha, o importante é o que você tem dentro do seu coração: qualquer um que colocar sua máscara pode ser um herói.

Era de Prata continua reverberando na Era Moderna

A Era de Prata acabou em 1970, quando o Homem de Ferro nasceu e trouxe uma evolução de todos os temas tratados até então. A partir daí autores (muitos deles britânicos) começaram a trazer um olhar mais realista para os heróis e vilões clássicos. Depois dos anos 80, os personagens começaram a ter suas atitudes questionadas e suas motivações se tornaram bem mais reais e complexas.

Em 1985, começava a Era Moderna (também chamada de Era Sombria), com a derrocada de vários valores sobre o que era realmente ser um “super-herói”. Para citar alguns, podemos evocar os trabalhos de Alan Moore, Frank Miller, Neil Gaiman, Grant Morrison, Warren Ellis e vários outros que passaram a oferecer uma leitura mais adulta sobre essas mesmas criaturas.

Crise nas Infinitas Terras decretou o fim da Era de Bronze, em 1985 e 1986, e foi altamente influenciada
pela Era de Prata (Imagem: Reprodução/DC Comics)

E então chegamos ao momento atual, que, claro, é uma amálgama de todas essas outras anteriores. E, embora a Era de Prata tenha acabado “oficialmente” em 1970, é possível ver influência de suas abordagens científicas e tecnológicas até hoje, principalmente nos filmes do Universo Cinematográfico Marvel, com o afrofuturismo. Afinal, estamos em um momento de avanços cada vez mais velozes — e, claro, isso também é espelhado nas criações de artistas contemporâneos.

Fontes: Canal Tech

Disney+ ganha data de lançamento no Brasil. Confira quando ele chegará

Programado para ser lançado nos EUA no próximo dia 12 de novembro, o Disney+ agora também já tem data para chegar ao Brasil. Segundo o site Filmmelier, o serviço de streaming de vídeo da Disney – e que promete ser um dos grandes concorrentes da Netflix – aportará por aqui em novembro de 2020, ou seja, um ano depois da sua estreia em terras norte-americanas.

De acordo com a página, o prazo de chegada ao país faz parte da estratégia global do grupo, que quer disponibilizar a plataforma gradualmente e de forma escalonada, enquanto investe em infraestrutura, para evitar gargalos, principalmente em altos períodos de acesso a um filme ou série mais esperados pelo público. Com isso, a empresa evita quedas do serviço, como aconteceu com a HBO Go, durante a exibição da última temporada de Game of Thrones.

Até o momento, para acompanhar como será essa expansão, a Disney tem usado a Holanda como ponto de testes, onde o serviço já está disponível deste o dia 12 de setembro. Lá, além da alta densidade populacional, a internet tem penetração de 98% entre seus habitantes. Depois disso, é a vez de EUA e Canadá receberem a plataforma (12/11), Austrália, Nova Zelândia (19/11) e outros países da Europa Ocidental (03/2020).

Para efeito de comparação – e prova de que a Disney está levando a expansão mundo afora muito a sério – a chegada do Disney+ ao Brasil acontece de forma mais rápida que o Netflix. Isso porque este último foi lançado em 2007 e aportou por aqui apenas em 2011. No entanto, já em 2016, a plataforma criada por Reed Hastings alcançou 190 nações.

O preço do Disney+ no Brasil ainda não foi divulgado. Nos EUA, ele custará US$ 6,99 por mês, algo em torno de R$ 28. No entanto, o usuário poderá optar em fazer o pagamento anual com desconto- desembolsando US$ 69,99 ou R$ 280. Por lá, o usuário pode ainda optar por um pacote que inclui, além do Disney+, o Hulu – outro serviço de streaming e ainda o ESPN Watch, para transmissão de eventos esportivos. O acervo do serviço incluirá filmes e séries clássicas da criadora do Mickey, além de obras recentes da Marvel Studios, LucasFilm, Pixar, National Geographic e da própria Disney, além de novas produções exclusivas.

E para saber quem, de fato, ameaça a Netflix no Brasil, confira a nossa análise especial sobre todos os serviços de streaming disponíveis por aqui.

Fonte: Filmmelier  

Wendy: Versão real de Peter Pan ganha primeiro trailer

Wendy: Versão “realista” de Peter Pan ganha primeiro trailer

A Fox Seachlight divulgou o pôster, duas fotos e o primeiro trailer de “Wendy”, uma versão “realista” da fábula de “Peter Pan”.

O filme tem roteiro e direção de Benh Zeitlin, que em 2012 encantou os cinéfilos de todo o mundo com seu primeiro longa, “Indomável Sonhadora”, vencedor do Festival de Sundance, premiado em Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Filme. Ele demorou sete anos para voltar a filmar e “Wendy” têm vários pontos em comum com o trabalho anterior, a começar pelo fato de contar uma história fantástica filtrada pelo olhar de uma menina pequena.

Nesta versão de “Peter Pan”, Wendy embarca com outros garotos para uma ilha distante, onde abandonam suas vidas duras em troca de um cotidiano de aventuras, com o bônus de o tempo não parecer passar. Até que “piratas” descobrem o local, colocando em risco sua liberdade e o espírito alegre de sua juventude, com a ameaça do perigo mortal de ter que crescer.

A novata Devin France interpreta Wendy, à frente de um elenco mirim repleto de estreantes.

A estreia está marcada para fevereiro.

Fontes: Pipoca Moderna

Unforgiven: Sandra Bullock vai estrelar novo drama da Netflix

‘Unforgiven’: Sandra Bullock vai estrelar novo drama da Netflix

Segundo o ColliderSandra Bullock assinou contrato para estrelar em seu segundo filme da Netflix, baseado na aclamada série britânica ‘Unforgiven’.

Ainda sem título oficial, o filme gira em torno de Ruth Slater (Bullock), uma mulher que é libertada da prisão depois de cumprir pena por um crime violento, apenas para re-entrar numa sociedade que não a aceita mais e que não irá perdoar seu passado. Enfrentando um julgamento severo do lugar que outrora chamava de casa, a única esperança de redenção de Ruth é reencontrar a irmã que foi forçada a deixar para trás.

O vencedor do Oscar Christopher McQuarrie (‘Os Suspeitos’) fica a encargo do roteiro, enquanto Nora Fingscheidt comanda o projeto.

Bullock é conhecida por seu papel no drama ‘Um Sonho Possível’, pelo qual levou para casa o Oscar de Melhor Atriz. Ela também participou da comédia de assalto ‘Oito Mulher e Um Segredo’ ao lado de Cate Blanchett e Sarah Paulson, e também estrelou o thriller ‘Bird Box’. A atriz também recebeu aclame internacional por sua performance em ‘Gravidade’.

Nenhuma outra informação foi divulgada.

Channing Tatum fará sua estreia na direção em nova comédia

Channing Tatum tem um grande desafio. O ator vai fazer sua estreia na direção no filme Dog, uma comédia sobre uma road-trip que acompanha um ex-membro da elite do Exército dos Estados Unidos e seu cachorro. Além de dirigir a produção ao lado de Reid Carolin, Tatum também vai atuar no filme.

Foto: Stuart Wilson/Getty Images / AdoroCinema

Carolin tem uma longa parceria com Tatum, tendo produzido filmes do ator como Magic Mike, Anjos da Lei 2 e Logan Lucky – Roubo em Família. Os dois também escreveram o roteiro ao lado de Brett Rodriguez.

Tatum interpretará Briggs, um Army Ranger (membro de elite do exército norte-americano) que, ao lado de seu companheiro Lulu, um Pastor-belga Malinois, percorre a costa do Pacífico a tempo de assistir ao funeral de seu melhor amigo, o treinador de Lulu.

Segundo a sinopse, um deles tem uma semana de vida, o outro vive como se todo dia fosse o último. Juntos, eles enlouquecem, quebram um punhado de leis, escapam por pouco da morte pelas mãos de alguns fazendeiros de maconha excessivamente agressivos, enfrentam a possibilidade de que videntes de animais de estimação sejam reais, ensinam uns aos outros como amar de novo e dão outra chance para uma nova vida.

O filme está previsto para começar a ser filmado entre março e junho de 2020.

Fontes: Adoro Cinema

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora